Facebook

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

O estreito do Bósforo: entre historia mitológica e a modernidade.


Impossível esquecer do estreito do Bósforo, depois de séculos os turcos ainda respiram ar fresco ao longo desta avenida marítima, com um pouco mais de trinta kilometros. O estreito liga o mar Negro ao mar de Mármara e marca o limite dos continentes asiático e europeu na Turquia A largura é regular como um rio, na borda se espalham palácios otomanos: os sultões navegavam em barcos dourados e finos como gôndolas.Hoje trafegam 45 mil navios por ano, grande parte carregando petróleogás natural e lixo radioativo.
Um programa bem charmoso e pouco turístico é tomar um chá ( bar setüstü çay bahçesi) no parque Gülhane, entrada localizada ao lado do Palacio Topkapı. Sentamos em uma mesa entre o verde do parque e o azul do Bósforo, admiramos o lado Asiático de Istambul durante o pôr do sol.
Lenda ou verdade? Segundo algumas pesquisas científicas o Dilúvio descrito no génese realmente existiu, a glaciação provocou um progressivo aumento do nível do mar mediterrâneo e o máximo da catástrofe elevou o mar em 150 metros. A água se jogou até o mar negro formando o estreito de bósforo, que antes era apenas um lago, o dilúvio teria ocorrido em 7500 anos A.C.
O nome do estreito surgiu do grego " bos poros", que significa "passagem de boi". Segundo a mitologia grega, Zeus transforma sua amante, Io, em vaca para que sua mulher Hera não a encontre. No entanto, a esposa ciumenta envia uma mosca sugadora de sangue e a vaca, louca, por causa do moscapercorre o estreito originando então o seu nome.
O passeio de barco ao longo do bósforo é imperdível, eles partem a cada meia hora da marina perto do Mercado egípcio. O passeio em ziguezague dura aproximadamente 2 horas. A vista do centro histórico e dos palácios ao longo do mar é incrível.
Outro passeio interessante, realizamos no mesmo dia do passeio de barco, foi a caminhada sobre a ponte de Galata. Nas calçadas destinadas a pedestres desfrutamos de uma bela vista, interagimos através de sorrisos , de olhares e de fotografias com pescadores. Além disso, em baixo da ponte,na altura do bósforo, almoçamos peixe fresco em um correto restaurante, existem dezenas com o mesmo perfil e preço.Uma opção para quem tem baixo orçamento é almoçar pão com sardinha vendido no barco-bar ancorado na marina. Apesar de não experimentarmos  a "cara" do sanduíche pareceu muito boa!

O turco Orhan Pamuk, Nobel de Literatura escreveu o livro Istambul – Memória e Cidade.   O blog poenaestante descreve  esta obra.

























3 comentários:

  1. Olá Josi, tudo bem?
    Adorei o post. Parabéns!
    Beijos Mari

    ResponderExcluir
  2. boa noite Josi, amei seu comentário sobre Istambul, adorei as postagens, tenho um amigo que mora ai, e sempre me manda fotos da cidade que é realmente muito linda, espero se possível mais sobre a estória de Istambul,muito obrigada por nos falar sobre esse Pais maravilhoso que espero um dia conhecer. Beijos querida.

    ResponderExcluir
  3. JOSI QUE ESTÓRIA DE AMOR MAIS LINDA, MEUS PARABÉNS, TAMBÉM SOU FILHA DE MINEIRA E AMO MINAS GERAIS,CONHEÇO ALGUMAS CIDADES MINEIRA E MORO NA CIDADE MARAVILHOSA ONDE EU NASCI, SONHO REALIZAR UMA VIAGEM PARA TURQUIA, E ATRAVÉS DE VOCES ESTOU CONHECENDO UM POUCO DA ESTÓRIA DOS TURCOS, SÓ TENHO A AGRADECER A VOCÊS E TE DESEJAR TODA SORTE DO MUNDO EM SUAS VIAGENS, SEJAM MUITO FELIZES BEIJOS.

    ResponderExcluir